Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

É um filme publicitário, mas vale muito a pena. Como veem, Camões atravessa os séculos e as suas palavras e ideias continuam muito presentes.

Amor é fogo...

Há milhentas versões deste famoso poema de Camões, mas a maioria é muito feia e o poema não ganha.

Vamos ver esta.

Camões, Perdigão perdeu a pena

Deixo-vos um poema muito engraçado, cheio de jogos de palavras, que Camões escreveu - com a pena - sobre as penas de amor de um «perdigão», um pássaro pequeno que quis voar alto demais...
É, como ^veem, uma composição tradicional, uma redondilha.


Perdigão perdeu a pena
Não há mal que lhe não venha.

Perdigão que o pensamento
Subiu a um alto lugar,
Perde a pena do voar,
Ganha a pena do tormento.
Não tem no ar nem no vento
Asas com que se sustenha:
Não há mal que lhe não venha.

Quis voar a uma alta torre,
Mas achou-se desasado;
E, vendo-se depenado,
De puro penado morre.
Se a queixumes se socorre,
Lança no fogo mais lenha:
Não há mal que lhe não venha.

                  Luís de Camões

Regras do Relatório

RELATÓRIO

Ø A CAPA / O  CABEÇALHO (se o Relatório for relativamente pequeno, pode dispensar-se a capa e incluir estas informações no CABEÇALHO.

Ø    o nome do relator; o destinatário; a natureza do relatório (exemplos: de visita de estudo; de aula(s); de leitura(s) ; de investigação; de trabalho de campo, etc.) ; o assunto (indicação concreta: visita onde?; aula(s) de quê?; leitura de quê?; que investigação? que trabalho de campo, etc.)

 

Ø O CORPO DO RELATÓRIO:

Ø    Apresentação introdutória em que se incluem as circunstâncias de realização – data em que ocorreu ou período de tempo em que decorreu; responsável - entidade/pessoa que organiza/dirige a visita/o estudo/ a actividade(s) - ; pessoas envolvidas na vista/ estudo/actividade(s); finalidade(s) da visita/estudo/ actividade(s)

Ø   Desenvolvimento – inclui as informações centrais sobre o desenrolar do trabalho – o que se estudou, viu, aprendeu, etc.:

§   descrição dos vários momentos (da visita, do estudo, das actividades, etc.), ordenados cronologicamente

§   descrição/apresentação das informações mais relevantes, devidamente fundamentadas

§   referência aos processos de trabalho, se for caso disso (são relevantes, por ex, nos Relatórios de aulas, de investigação/pesquisa, de estágio de formação, etc.)

Ø  AS CONCLUSÕES :

Ø Avaliação pessoal sobre o interesse/a importância da visita/dos estudo/das aprendizagens feitas

Ø Questões e problemas suscitados – dúvidas; aspectos menos conseguidos; necessidades/dificuldades pessoais relativas ao assunto; críticas; sugestões.

NOTA: O RELATÓRIO pode incluir documentos (folhetos, mapas, fotografias, etc. ) que serão apresentados no final, como anexos (numerados, para serem facilmente identificados, quando forem referidos no texto do Relatório; exemplo: Cf. anexo 2 ou seja, Confrontar com o anexo 2);

O corpo do Relatório terá de incluir obrigatoriamente: Ø  a indicação das finalidades deste conjunto de aulas (Cf. fotocópia sobre o Programa, dada no inicio do ano) Ø  a sequência das aprendizagens ( o que trabalhámos e em que ordem) Ø  os tipos de texto cuja escrita praticámos: designação; função/natureza; características; cuidados a ter, etc. Ø  processos de trabalho (como nos organizámos para trabalhar/ como fizemos o trabalho) + materiais utilizados + equipamentos utilizados As Conclusões do Relatório terão de incluir obrigatoriamente a opinião pessoal sobre: Ø  principais vantagens/ utilidade das aprendizagens Ø  dificuldades encontradas Ø  balanço geral; críticas; sugestões.

 

1.  Ler e passar para o caderno a definição e regras do RELATÓRIO 

 2. Pensar e registar as adaptações necessárias em relação ao vosso caso (um Relatório de Visita de Estudo) e à área disciplinar (disciplinas específicas, com termos próprios, etc).

3. Elaborar o Relatório que tenha sido pedido, de acordo com as regras e as instruções específicas.