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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Boas vindas ao 2º ano

Vamos fazer juntos mais esta viagem - um ano de trabalhos e alegrias, que gostaria muito que vocês aproveitassem ao máximo.


Para começar deixo ligação para os principais jornais portugueses - http://noticias.sapo.pt/banca/ -  e um 1º texto dos "media" para reflexão.

1. Lê
2. Retira as inofrmações principais para o caderno
3. Elaboar um resumo
Editorial

Defender o ambiente é ato de cidadania

As considerações ambientais, enquanto elemento constitutivo essencial para a saída da crise, desapareceram do discurso político. Não se vislumbra uma ação política deliberada no ataque aos persistentes problemas ambientais que nos cercam. A crise teve um primeiro efeito positivo: tal como se deu uma forte contração do défice externo (devido à quebra da procura interna e, por via dela, das importações), também é expectável o cumprimento das metas de Quioto previstas para Portugal (devido ao desempenho negativo economia). Mas mal o País saia da crise, volta a crescer o défice externo e, bem assim, a fatura energética.

Entre o ramo descendente da conjuntura económica e o seu relançamento não há notícia de uma reflexão de fundo e uma mudança de prioridades que incorporem mais ecologia no crescimento do produto, criando maior eficiência energética, combatendo a redução de terras férteis em favor de uma urbanização desregrada, gerindo a água como bem escasso, descarbonizando as indústrias, o comércio e os transportes. Se tudo isto se estivesse a fazer de uma forma harmónica, haveria mais equidade na austeridade, a crise recairia menos sobre os ombros dos mais fracos e o futuro seria mais sustentável.
Nada disto constitui novidade: desde 2005 que existe uma Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável, que muito poucos conhecem em detalhe e que nunca foi debatida pelos representantes do povo português - os deputados. É urgente reabrir esse debate. Para tanto, é necessário que a sociedade civil exerça maior pressão sobre os políticos, levando-os a concertar soluções sustentadas pela ciência para aumentar a base alimentar do País, a independência energética baseada em fontes renováveis, e num nível de eficiência maior, e um ordenamento prudente do território. Sem esse maior empenhamento cívico, nada de substancial mudará.
 

In Diário de Notícias, 22 de fevereiro de 2012, disponível em http://www.dn.pt/inicio/opiniao/editorial.aspx?content_id=2320501, acedido em 23 de fevereiro de 2011.

Nota: destaques não existentes no texto original.

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