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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

As odes de Ricardo Reis

  As odes de Ricardo Reis recorrem quase sempre aos deuses da mitologia grega. Este paganismo, de caráter erudito, afasta-se da convicção de Alberto Caeiro de que não se deve pensar em Deus. Para Ricardo Reis, os deuses estão acima de tudo e controlam o destino dos homens: Acima da verdade estão os deuses./Nossa ciência é uma falhada cópia /Da certeza com que eles /Sabem que há o Universo. 


Afinal, Ricardo Reis diz-nos que é importante:

- Aceitar a relatividade e a efemeridade da vida que foge, a fugacidade de todas as coisas
- Procurar uma sabedoria assente numa vida sem arrebatamentos, na elevação, na procura de perfeição, na satisfação baseada nos prazeres muito simples (o que requer uma longa aprendizagem)
- Sublimar a angústia e a tristeza da condição trágica do homem, da sua mortalidade, da efemeridade da vida, do peso do tempo
 
- Encarar pacificamente - com elegância, elevação e ilusória liberdade - o Destino/a vontade dos deuses, aquilo que é inevitável*

As PARCAS (conduzem o destino)
Cloto (na mitologia romana=Nona) - fia o destino dos homens
Láquesis (equivalente à romana Décima): dirige o curso da vida.
Átropos (equivalente à romana Morta): corta o fio da vida
 

Créditos:
Blogue Fernando Pessoa
Casa Fernando Pessoa





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